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TUMORES DE GLÔMUS

Características

 

  • Os tumores glômicos podem ser subdivididos em tumores glômico jugular e glômico timpânico.

  • Tumores do glômus jugular -Surgem do bulbo jugular (no forame jugular, na junção do seio sigmóide e da veia jugular).

  • Tumores do glômus timpânico - Estão centrados acima do glômus jugular. Os tumores glômicos são raros (0,6% de todos os tumores de cabeça e pescoço), mas o glômus timpânico é a neoplasia mais comum do ouvido médio.

  • São tumores que podem secretar catecolaminas.

  • Geralmente não são malignos e não metastatizam.

  • Clinicamente, os pacientes comumente apresentam perda auditiva e zumbido pulsátil. A tontura é o terceiro sintoma mais comum.

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Diagnóstico

  • Ressonância de encéfalo com gadolineo

  • Angiografia ou angiorressonância – Confirmam o diagnostico sugerido pela ressonância.

  • Análise Endocrinológica - Metanefrinas plasmáticas fracionadas (sensibilidade de 96%, especificidade de 85%) e coleta de urina de 24 horas para catecolaminas totais (epinefrina e norepinefrina) e metanefrinas (88% de sensibilidade, 99,7% de especificidade).

Tratamento

1) Ressecção cirúrgica geralmente para pequenos tumores confinados ao ouvido médio.

 

2) Para tumores maiores que invadem e destroem o osso, o papel da cirurgia e/ou radiação não está totalmente determinado.

    

3) Para tumores que secretam ativamente catecolaminas indica-se o uso de beta bloqueadores antes da cirurgia ou da embolização. Propranolol 5-10mg via oral de 6/6 horas e durante a cirurgia 0,5 a 2 mg EV. Essa terapia bloqueia a instabilidade pressórica e deve ser instaurando, no mínimo, 24 horas antes do tratamento.

     

4) Radioterapia - Geralmente usada como tratamento primário apenas para tumores grandes ou em pacientes muito idosos ou enfermos para serem submetidos a cirurgia, podendo aliviar os sintomas e interromper o crescimento apesar da persistência da massa tumoral.

     

5) Embolização – Geralmente reservado para tumores grandes com suprimento sanguíneo favorável (isto é, vasos que podem ser embolizados seletivamente sem perigo de partículas passarem para o cérebro normal), em pacientes não candidatos a cirurgia ou pode ser feita no pré-operatório para reduzir a vascularização, sendo realizada 24 a 48 horas antes da cirurgia. Deve-se atentar que o inchaço tumoral pós-embolização pode comprimir o tronco cerebral ou o cerebelo.

     

6) Técnica cirúrgica - O tumor é principalmente extradural, com dura circundante extremamente vascular. A abordagem suboccipital pode causar sangramento perigoso e geralmente resulta em ressecção incompleta. A abordagem em equipe por um neurocirurgião em conjunto com um neurootologista (e possivelmente um cirurgião de cabeça e pescoço) tem sido defendida. Esta abordagem utiliza uma abordagem da base do crânio através do pescoço.

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Dr Rafael Oliveira
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Todo o conteúdo do site é meramente informativo não devendo ser utilizado em nenhuma hipótese para fins diagnósticos ou terapêuticos. CONSULTE SEMPRE SEU MEDICO PARA ESSES FINS
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